18.3.15

Felicidade (sem açúcar!)

O convite surgiu há 2 semanas mais ou menos.
No âmbito da interacção com a família, a creche do Colégio Efanor tinha começado a desafiar pais/encarregados de educação a escolherem uma actividade para fazerem com os meninos da sala dos 2 anos!

E lá vinha ela, a gingar, pela mão da educadora e com um sorriso enorme para me convidar.
Aceitei sem hesitar. Claro!
E nem mesmo o conselho da educadora "pode ser ler um conto, que isto de estar pela primeira vez com 15 meninos de 2 anos pode ser um bocado intimidante" me demoveu de, em conjunto com a Mimi, decidirmos o que lá ia fazer.

Já em casa perguntei-lhe o que queria que a mãe lá fosse fazer com ela e os amigos!
Ficou pensativa, como só ela, de sobrolho franzido e dedo em riste encostado aos lábios: uma figureta.
Como não avançava, perguntei: "ler um livro? fazer um desenho?..."
Silêncio.
Deixei-a pensar, enquanto a informei que iria fazer o jantar.
Aparece-me então na cozinha, de sorriso triunfante e diz: "Mami, gomas! Gomas. A Mimi qué gomas."

E gomas seriam. 
Ali ficou decidido.

Pelo meio aconteceram: uma laringite e um coleguinha novo que precisava de um pouco mais de espaço só com colegas e educadoras para se ambientar melhor e mais tranquilamente.

E... depois de uma manhã (quase inteira!) a fazer gomas - corações, triângulos, semi-esferas, conchinhas, "minhocas"... -, a escrever a receita para levarem para casa, a pôr tudo em frasquinhos e a seleccionar todos os ingredientes e utensílios necessários a levar comigo, tudo ficou enfim pronto para a manhã seguinte.





Claro que tudo isto cria expectativas e ansiedades numa menina de 2 anos e meio (feitinhos ontem mesmo!), por isso sairmos a horas de casa de manhã não foi das tarefas mais fáceis. Estava eléctrica. Queria ser ela a levar tudo. Mexia em tudo. Tirava e punha as coisas no saco.
Mas lá chegámos à escola - não sei bem como! - às 9h30.

E por volta das 10h00, como combinado, lá me veio buscar - novamente com ar gingão de felicidade.
Deu-me a mão, correu suavamente e diz: "Mami, é aqui!"
"Aqui" era uma sala onde tinha 14 meninos de olhos curiosos todos postos em mim.

Mas posso dizer-vos que foi mais fácil do que tinha imaginado.
Grupinho simpático e interessado aquele da sala dos 2 anos do Colégio Efanor!
Interagiram fácil.
Quase todos já tinham provado gomas e... gostavam! (estranho... ehehehe)
E quase todos estavam mortinhos por fazer alguma coisa.

Decidi começar por lhes mostrar os ingredientes que íamos precisar para fazer gomas, bem como o resultado final (depois de umas horas de frigorífico, claro!)


Esta última parte foi o delírio e quase não sobraram "amostras" para amostra! ;)
Bom sinal, não?


Depois distribuí as formas, os vários recipientes necessários e, com a ajuda mega experiente e super querida da educadora e auxiliares, lá se foi desenrolando todo o processo de fazer gomas.
Desde diluir as folhas da gelatina em água (adoravam ver que entravam umas folhas rijas e depois saía da água uma coisa toda mole e pegajosa...), mexer o conteúdo da gelatina em pó até se dissolver por completo, pincelar com um pouco (quase nada!) de óleo todas as forminhas para garantir que as gomas não iriam lá ficar coladas e, finalmente, encher as formas com os preparados coloridos.
(Não, não me esqueci de falar no açúcar. Na verdade estas gomas, além de ótimas, são super saudáveis, pois não levam qualquer tipo de açúcar ou adoçante!)

Isto tudo teria sido super fácil, não fosse a Mimi - apenas habituada a dividir estas tarefas comigo cá em casa! - achar e querer ser ela a fazer tudo.
Muito engraçada esta dificuldade que as crianças (sobretudo destas idades!) têm de dividir quem lhes é querido com outros.
Mas com muito carinho e paciência, lá a fui conquistando a "ensinar" os amiguinhos como se fazia e a deixá-los experimentar fazer.

Quase uma hora depois, saía da sala dos 2 anos, de coração cheio.
Felicidade genuína.
Com direito a "óbigada"(s) e beijinhos de alguns dos coleguinhas.
E com um sorriso de orelha a orelha, da minha Mimi, que dizia orgulho por todos os lados.


Missão cumprida!  <3
Adorei e diverti-me muito!











25.2.15

Por aqui...

Junho de 2014.
O último post que escrevi foi em Junho de 2014.

Tenho estado, mais ou menos (muito menos!) presente via facebook, mas a verdade é que deixei este estaminé ao abandono.

Há mil e um motivos. Mas, assim de repente, tem alturas em que não acho nenhum assim tão válido.
Porque, e bem, diz a minha querida amiga O., só não arranjamos tempo para o que não queremos!

Mas sou de olhar para frente, porque sobre o passado nada podemos fazer, por isso aqui esto eu novamente.

Sem promessas. Mas com vontade.
Sem timings definidos. Mas com tanta coisa para partilhar.

Ser mãe de duas é tão, mas tão diferente de ser mãe de uma.
Mas é tão, mas tão melhor, quanto é cansativo! ;)

Alguns posts virão com quase 9 meses de atraso. Mas as experiências vividas ninguém me as tira.
E se este blog serve para partilhar experiências com outras mães ou mum's-to-be, então vamos mas é pôr as mãos à obra.
E, quem sabe, se agora - com outro distanciamento sobre algumas dessas experiências - não saberei partilhar com mais utilidade aquilo que vivi e ter uma visão melhor do que fiz bem e mal.
Vamos acreditar que sim ;)

Por isso... fiquem aí, à espreita. Que qualquer dia é dia de... post da (nova) mãe LÁ! 

5.6.14

Em forma na gravidez? Pilates!

Na gravidez da M. fiz menos exercício do que queria devia.

Entre o 3º e o 5º mês ainda fui "religiosamente" ao ginásio, mas depois "por isto" e "por aquilo" lá fui arranjando desculpas e... nada.
Apenas (muitas!!!) caminhadas.

Mas na recta final, e como parte integrante do curso de preparação para o parto da Gimnográvida, experimentei o Pilates para grávidas.

E adorei!!!

Por isso, passado o 1º trimestre de gravidez da babyM., informei-me logo junto da Gimnográvida, sobre horários. 
E, vá, se continuava a ser a "prof" Diana a dar as aulas. Porque, de facto, adorei as aulas dela. A Diana é tão boa profissional quanto simpática, o que torna aquela hora de exercício um momento muito agradável!

E lá fui, praticamente sem falhas, às 2f e às 5f às 19h00, durante 6 meses.
(e só não fui mais porque a certa altura foi difícil conciliar com a logística familiar e com algumas saídas em trabalho do pai Mi)
E que bom que foi: Zero dores lombares. Corpo mais tonificado. Mente relaxada.
Que mais se pode querer?

Mas não pensem que, lá porque era assim tão bom, não era duro.
A Diana não está ali para brincadeiras.
Sempre atenta e preocupada com cada uma das Mamãs, mas nem por isso a não dar no duro e não fazer-nos dar o litro.

Até vos posso dizer que, mais para o final - e com o barrigão já a ficar enorme! - a coisa começava a  ganhar contornos de dificuldade semelhantes a um treino "do bikini"! ;)

São já sobejamente conhecidos os benefícios do Pilates, de um modo geral.
Mas, de facto, este tipo de treino tem vindo a ser cada vez mais "usado" por grávidas, uma vez que há muitos tipos de exercício físico que ficam condicionados nesta fase.

Encontram mais sobre os benefícios do Pilates na gravidez, bem como as aulas de Pilates para grávidas na Gimnográvida, aqui!

4.6.14

Um milhão de listas de maternidade depois... #mãe

É certinho como o destino que, durante toda a gravidez - e apesar de não nos podermos esquecer de nós próprias, para nosso próprio benefício e do bebé -, andamos focadas no bebé a 200% (ou mais!).

A verdade é que não é só o bebé que precisa de estar confortável no pós-parto. Nós, mães, também!
Até porque o conforto deles depende, em muito, do nosso.
Se estivermos bem, mais facilmente lhes transmitimos calma e tranquilidade. Aquela paz que eles tanto precisam depois de se verem neste mundo tão, mas tão diferente, daquele em que viveram durante 9 meses.

Por isso, em continuação deste post, agora é altura de partilhar convosco as escolhas para a minha mala da maternidade.

No caso da nossa mala, é que não se aplica de todo a parte da escolha da mala. Qualquer troley ou saco, de tamanho pequeno, que tenhamos, serve o efeito.

No entanto, a organização da mala, parece-me igualmente importante!
No meu caso, divido da seguinte forma:
  • bolsa para o pós-parto imediato
    - camisa de amamentação Knot (a condizer com o babygrow pijama que a babyM. vai usar na sua primeira noite. Um miminho tão querido da avó J.)
    - soutien de amamentação Anita maternity (posso dizer-vos - ainda que obviamente não conheça todas as marcas e estes não sejam os mais baratos - que ADORO. Não quero outros! E compro na D'Barriga)
  • bolsa kits de dia (porque não consigo andar o dia todo de camisa de noite de amamentação, por mais que adore as minhas. E porque a opção túnicas, que também têm botões, não deixam de ser perfeitas para a amamentação e nos dão um ar mais composto. O que nos levanta a moral e nos torna mais apresentáveis para "as visitas")
    - 2 túnicas (esta e esta, ambas da Woman Secret, um tamanho acima do habitual)
    - 2 soutiens de amamentação (mais uma vez da Anita maternity)
    - 1 casaco de malha (que, à partida não precisarei. Não só porque as túnicas por si só já me deixam composta, mas também porque a temperatura na maternidade é sempre elevada. A da maternidade e a do nosso corpo em plena revolução hormonal pós-parto!)
    - 1 sabrinas
    - 1 cinta pós-parto (também da Anita maternity, na DBarriga)
    - 1 havaianas (para tomar banho)
  • bolsa kits de noite
    - 2 camisas de amamentação (ambas compradas na gravidez da M. Uma na Teresa Alecrim e outra no Paris em Lisboa)
    - 1 robe (comprado na Zara Home, também na
    gravidez da M.)
    - 1 sandálias-chinelo (também compradas na Zara Home, na gravidez da M.)
  • bolsa roupa de saída
    confesso que ainda não decidi o que levar para vestir no regresso a casa. Mas será, certamente, algo bem prático e confortável - entre umas leggings com um camiseiro e umas sabrinas ou um vestido fluído -, o qual integrará certamente a cinta pós-parto!

Mais uma vez, as coisas de higiéne que precisaremos, dependerão do local onde for o parto.
Ainda assim, há essenciais que - a meu ver - não devemos esquecer:
  • essenciais de banho (caso não consigamos abdicar mesmo dos nossos ou se o local do parto não disponibilizar!):
    - gel de banho
    - champô e condicionador
  • essenciais de corpo:
    - hidratante
    - creme pernas cansadas (eu usei nas duas gravidezes o da Mustela e gosto muito! E às vezes é útil nas horas seguintes ao parto, porque a anestesia e o facto de estarmos mais paradas, fazem com que as nossas pernas fiquem mais inchadas!)
    - creme anti-estrias (se durante toda a gravidez é importante o uso do anti-estrias, no pós-parto não devemos descurar este ritual. E se nas duas gravidezes me besuntei com o anti-estrias da D'Aveia, para depois elegi o Velastisa reafirmante pós-parto da Isdin, porque não só mantém a prevenção das estrias como também ajuda a recuperação a tonicidade da pele!)
  • essenciais de rosto:
    - água de limpeza e tónico hidratante (os meus são da Lierac!)
    - despigmentante e ampola vitamina C hidratante (da Martiderm! Uma descoberta bem recente - através da minha querida T. -, mas da qual estou fan. As manchas estão muito bastante mais ténues e a pele ganhou nova luz!)
    - bb cream (para que não nos falte "aquele" bocadinho de cor mais saudável. Normalmente uso o da Lierac)
  • essenciais amamentação:
    - discos absorventes (depois de experimentar imensas marcas, só quero os da Lansinoh, comprados na D'Barriga)
    - creme protector de mamilos (da D'Aveia)
    - discos refrescantes/calmantes de hidrogel (da Chicco)
[Há uma série de outros produtos de ajuda à amamentação, mas da M. não precisei de mais do que isto, por isso é o que vou levar para a babyM.
Em casa tenho também a bomba eléctrica de tirar leite da Medela. Que, se for necessário, "alguém" me há-de fazer chegar à Lapa! ;) ]
          
     Além disto, vou levar também:
  • mini kit de maquilhagem, com batom hidratante, anti-olheiras, rimel e blush (porque o bb cream, só por si, às vezes não faz milagres. E... porque sim! ;) )
  • escova de cabelo
  • mini kit com ganchos, bandoletes e elásticos de cabelo
  • cuecas penso da Molimed, que - até ver! - só consigo encontrar na farmácia do NorteShopping (apenas para a saída, porque durante a estadia na Lapa, já sei que não precisarei! Da M. comprei as cuecas descartáveis e os pensos específicos do pós-parto, ambos da Chicco. Mas não consegui usar: too much! ;) )
  • saco roupa suja
  • telemóvel e carregador
  • máquina fotográfica e carregador

[Dica! : tudo o que puderem levar em versão amostra ou em frasquinhos pequenos, façam-no. Porque são poucos dias e menos peso na bagagem ;) ]



E acho que não me esqueci de nada...
Agora, no meu caso, só falta mesmo pôr tudo isto dentro do troley! ;)

2.6.14

Um milhão de listas de maternidade depois... #bebé

... como saber o que realmente levar?


Na primeira gravidez, lembro-me deste tema me passear pela cabeça desde bem cedo...
Aliás, bem antes de ter começado a frequentar o curso de preparação para o dia M, na Gimnográvida.

Por isso, antes de ter tido acesso às maravilhosas dicas da Enf. Isabel - que dedica um módulo do cursinho a este tema! - pesquisei, sem exagero, p'ra cima de muitas listas na internet. E se as há aos pontapés... ;)

Claro que chega a uma certa altura em que a informação se começa a repetir um bocado. E aí - como em tudo na vida - tem de entrar o nosso bom senso, aquilo que achamos que será melhor e mais prático para nós e para o bebé!


Primeira gravidez: Tudo pronto. Tudo a horas. 
Muita coisa mudada ao longo do tempo.
Muito tempo para pensar e repensar. 
Muito espaço para "espalhar" tudo! ;)

E porque sinto que desta vez - que só às 37 semanas (sim, só agora!) é que fiz a mala (a da babyM., pois a minha continua por fazer!) - já usufruí de algum conhecimento prático, deixo-vos as opções que tomei, que acredito que vos possam ser úteis, porque práticas.

Algumas herdadas da mana mais velha, outras novas, lá está... porque entretanto a experiência me deu a conhecer alternativas que considerei melhores!

Então cá vai...


Mala do bebé:

1) a escolha da mala: a verdade é que não tem de ser uma mala específica. Qualquer troley ou saco que já tenham cumpre a função. No entanto, acabei por optar por

esta mala da Trapitos na Winkie, a pensar que no futuro - em passeios de fim‑de‑semana ou férias - ia ser útil. (E foi!!!) 
E vá... Porque a achei fofinha, mas fofinha!

E acabei por comprar o necessaire
igual!



2) a organização da mala: esta parte sim, é realmente importante. Porque nos momentos que antecedem o parto (e depois, vá...), não vamos estar no auge da nossa concentração. Ou melhor, vamos, mas não é nisto. Logo, ter tudo organizado, dividido, ajudar-nos-à, mas ajudará sobretudo a quem nos acompanhar (seja o nosso marido/companheiro/namorado/familiar, seja mesmo a equipa de enfermagem).
Assim, para a mala da M. (e agora vou repetir na da babyM.), comprei na Maria Limão
estas bolsas. 
Que além de lindas (e cujo padrão do tecido pode ser escolhido por vocês, mediante os tecidos disponíveis!), são super práticas. E têm o tamanho ideal para as roupinhas de bebé.


[Posso dizer-vos que agora, claro, irão passar para a babyM., mas durante muito tempo, em fins-de-semana e em férias, serviram para levar algumas coisas da M. que quis separar da restante roupa, na mala de viagem dela!].

E como é que as dividi?

Assim:
saco xadrez da Loja Real, com diversas fraldas de pano, babetes, prende chupetas e caixas com chupetas
4 bolsas Maria Limão: primeira roupa, conjuntos de dia, conjuntos de dormir e roupa de saída



3) a higiéne do bebé: o que levar no necessaire do bebé depende também muito do local onde o parto se vai realizar. No nosso caso, foi (e será!) na Ordem da Lapa no Porto, por isso informei-me com a minha Enf. parteira e levei (e levarei) apenas:

  • pente/escova de cabelo macia
  • tesoura de unhas
  • 1 pacote de fraldas (escolhi e voltei a escolher as Dodot Sensitive Recém-Nascido)
  • 1 pacote de toalhetes (alterno entre os da Uriage Bebé - embalagem mais pequena e, por isso, mais prática para saídas com o bebé! - e os Dodot Sensistive Recém-Nascido)
  • amostras "primeira água" Uriage Bebé
  • creme para a muda da fralda ("primeira muda" Uriage Bebé ou pasta de água Lutsine)
  • compressas esterilizadas (porque para além da limpeza do coto umbilical, para a qual na Ordem da Lapa não preciso de levar nada, às vezes são úteis para limpar os olhinhos e assim escuso de estar a pedir!)
  • monodoses de soro fisiológico Uriage Bebé
  • amostras "primeiro leite hidratante" Uriage Bebé


4) a roupa do bebé: aqui confesso que não sou grande exemplo. Porque, já de mim (e para mim!), tenho sempre alguma dificuldade em levar apenas o essencial. Acho sempre que pode/vai faltar alguma coisa e acabo, maioritariamente, por levar coisas a mais.

Além disso, e apesar de achar os babygrows super práticos - e de, já em casa, ter usado com a M. bem mais do que inicialmente imaginei, a verdade é que acabo por os levar para a maternidade, praticamente como pijamas. De dia gosto de as ver com outras roupinhas. Práticas, claro. Fáceis de vestir, claro. Mas diferentes!
No entanto, estas opções, como disse atrás, são muito pessoais. Assim sendo, foquem-se mais na quantidade de roupa que será necessária, independentemente do que decidam que a mesma será.

Há, contudo, duas ou três regras-base:

  • excepto quando, durante a gravidez, todo o acompanhamento do crescimento do vosso bebé vos indique que será pequenino ou nascerá prematuro, não comprem muitas peças de roupa tamanho 0.
  • independentemente da estação do ano, e do facto de as maternidades terem todas ambientes bastante aquecidos, pelo menos no dia do parto, vão precisar de um gorrinho para o vosso bebé. Os recém-nascidos perdem muito calor pelas extremidades, logo será essencial para os manterem confortáveis. Isso e meias!
  • os bodies e babygrows, e toda a roupa em geral, dos primeiros dias/tempos, devem ser de apertar à frente, pois são mais fáceis de vestir, quando ainda nos estamos a adaptar a um ser (que nos parece) tão frágil e pequenino. Os bodies, nomeadamente, até devem ter o menor número de molas possível, havendo uns que apertam à frente com fitinhas.

Como disse atrás, não sou grande exemplo, no entanto sei que para quem está nisto pela primeira vez, "exemplos práticos" dão sempre jeito. Por isso, deixo-vos as minhas opções.
Mas vejam-nas com (o vosso) bom senso, adaptem-nas ao vosso caso ou... usem-nas como exemplo a não seguir ;)
Cá vão:
  • bolsa 1ª roupa (a entregar à Enf. parteira para levar para a sala de partos):
    1 cueiro
    2 bodies interiores (um de manga curta e outro de manga comprida - para decidir no momento qual faz mais sentido!)
    1 collants (nos primeiros tempos só uso da Falke. Porque o algodão é fantástico e porque têm um elástico alto, que não aperta nada e me parece do mais confortável possível)
    1 gorro
    1 sapatinhos
    1 swadle (desde que descobri as da Aden+Anais - que compro na Babyboom Porto ou na D'Barriga -  não quero outra coisa, mas podem também levar a tradicional fralda de pano ou uma envolta)

    Desta vez, porque o cueiro - da Maria Design Kids - é quentinho na parte de cima (malha de algodão), não vou levar nenhum bolero.
    Mas caso optem por babygrows ou peças mais frescas, é obrigatório um bolero (de lã ou algodão!) que lhes aqueça o peito e as costas.
  • bolsa conjuntos para dormir (vai ser cesariana, por isso ficaremos mais tempo na Lapa, então levo 3 conjuntos para dormir):
    3 babygrows
    6 bodies (entre manga curta e comprida, para decidir na altura!)
    3 pares de meias
  • bolsa conjuntos de dia (levo 2 diferentes, embora - caso não haja nenhum acidente "fisiológico" ;) - só deva precisar de 1!)
    1 fofo e 1 vestido
    2 bodies de golinha
    2 collants
    2 pares de sapatinhos
    2 bolero
  • bolsa com roupa de saída
    1 camisola de malha de algodão
    1 tapa fraldas de malha de algodão
    1 body de golinha
    1 collants
    1 par de sapatinhos
    1 touquinha de malha de algodão

[No caso da Ordem da Lapa, existe no site, uma área reservada a "nascer na Lapa", que entre outras informações importantes sobre a gravidez e os pós-parto, tem a resposta directa à pergunta "o que devo levar na mala".
Vejam se no local que escolheram para o nascimento dos vossos bebés, não existe também essa informação disponível. Pois assim evitam levar coisas que até vos podem parecer úteis - nomeadamente ao nível da higiéne do bebé - mas que só representarão "excesso de bagagem", porque já estarão lá à vossa disposição]


5) outras coisas úteis: agora é que entramos na parte mais subjectiva da coisa ;)
À excepção do ovinho, que precisarão para transportarem o vosso bebé no carro de regresso a casa (e que podem levar logo convosco ou então o pai ou outra pessoa vos leva depois.), tudo o resto - como disse - são coisas que eu levei e vou voltar a levar, porque me derem jeito e/ou porque acredito que valem a pena.



São elas:
  • 2 ou 3 chupetas (preferencialmente diferentes!) em caixas próprias e já esterilizadas
  • sling (este foi comprado na Gimnográvida, mas há um sem número de alternativas giras)
  • naninhas (da Laranjinha. Já foi da M. e agora passará para a babyM.)
  • saco roupa suja (o da M. era da Maria Limão, mas desta vez comprei na Zara Home)
  • kit de criopreservação (esta é mesmo uma decisão do mais pessoal que pode haver, até porque implica um grande investimento financeiro. Nós fizemos para a M., com a CrioBaby. E apenas porque achamos que nestas coisas não se deve repetir, agora para a babyM. optámos pela WideCells)



« to be continued...
sim, porque ainda falta "ajudar" as mães a fazerem as suas próprias malas! »

29.5.14

Para acabar de vez com as tosses

Eu sei, eu sei. Tem sido uma ausência de muito tempo, mas finalmente estamos a ficar com a vida arrumadinha a permitir-nos ter tempo para o blog. O facto é que têm sido uns tempos de várias mudanças e com muitos assuntos para tratar.
Retomando a participação lisboeta, aqui vos deixo com uma dica preciosa no caso de os vossos filhos terem tosse: Vick Vaporub na planta dos pés. Tenho posto à noite nos pequenotes e realmente a tosse pára passado um bocadinho. Não deixem de experimentar.

28.5.14

36 semanas depois...

(agora, que me lêem, já 37!
Porque me esqueci - memória de grávida! - de publicar o post)



... A vontade de cheirar e sentir a babyM. nos meus braços aumenta a cada instante.

... As mexeriquices da babyM. na minha barrigota já começam "a doer". A ser valentemente incómodas.

... A mala da maternidade está por fazer. A minha e a da babyM.
(na semana que passou entre a escrita deste post e a sua publicação, lá fiz a mala da babyM., deixando apenas para o "último momento" uns pequenos pormenores)


... Começa o medo pânico de não conseguir dar conta do recado.
De uma recém-nascida e uma mini-tufão serem too much para uma mãe-com-as-hormonas-feitas-
loucas! 

(Digam-me que estes pensamentos são normais... Pleeeeeeaaaaseeeee!)

... O Kompensan começa a deixar de ser um companheiro obrigatório na hora de me horizontalizar.

(a barriga desceu e a coisa está menos agreste ao nível da azia!)

... "Deixei" as aulas de Pilates na Gimnográvida, porque não está a ser fácil conciliar com outros horários e disponibilidades familiares.

Mas foram quase quase 6 meses e foi ótimo!
Prometo que, em breve, escrevo-vos sobre esta excelente experiência - que aconselho vivamente!, mais em pormenor.


... Parece que já nenhuma roupa "assenta" bem. E a imaginação começa a escassear!


... Sinto-me cada vez mais cansada, física e psicologicamente
(mas claro que a infecção respiratória da Mimi não ajudou!)


... A Mimi só quer a mãe para tudo.
Por isso, a imensa disponibilidade e ajuda do pai Mi de pouco valem, pois mesmo quando ele está eu não consigo fazer nada que não a inclua!


... A Mimi está (muito!!!) mais mimalha e reguila.
Parece pressentir que o que aí vem está para breve e faz de tudo para chamar a atenção!
E isso inclui desarrumar tudo do nada (logo ela que é super arrumadinha!), deitar tudo para o chão, não querer comer nada ou só 1/2 dúzia de coisas que ela lá entende, fazer tudo ao contrário do que lhe digo e... por aí fora!

(esta parte também melhorou a olhos vistos, entretanto. a medicação já deve ter saído por completo do organismo dela e, felizmente, ela começa a voltar ao normal: curiosa mas calma, reguila mas doce!)

... A paciência e a parentalidade positiva para as birras e atrevimentos da Mimi parecem inversamente proporcionais ao número de vezes que estas se dão.

Por muito que depois, e fora estes momentos, ela seja a mais meiga e doce das filhotas!


... São cada vez os mais miminhos (festinhas e beijinhos) espontâneos que a Mimi dá à minha barrigota babyM.




[...a recomendação da médica de que tinha de abrandar.
Descansar mais e pegar menos na Mimi ao colo (!!!!!!!!!!!!)... porque, ao contrário da primeira gravidez, já havia dilatação e o útero já estava mole.
Daí a enorme pressão - às vezes dor mesmo - que tinha começado a sentir no fundo da barriga!]

19.4.14

Carros, carrinhos e carrões

Escolher o carro dos nossos babies pode-se tornar mais complicado que... Escolher o nosso próprio carro!
Vão por mim!!!

Há p'ra cima de muitos modelos, com mil e muitas combinações possíveis!
Depois há ovinhos, alcofas e afins.

Andámos pela Chicco, pela Bebé Confort e pelo El Corte Inglés.
Vimos "tudo". Ouvimos "todas" as diferentes explicações e devidos conselhos.

E eis que decidimos:
• definir um budget limite (a brincar a brincar e tudo a somar, não se pode ignorar esta variável da equação! E lá ficaram de fora os meus preferidos. Da Stokke...)
• perceber o que ia mesmo fazer falta ("toda a gente" nos dizia que a alcofa não nos ia ser muito útil e, por isso, que podíamos - à confiança - prescindir dela)
• não nos deixarmos levar demasiado pelo design (isto porque muitos amigos que haviam, por exemplo, comprado a estrutura da Quinny - bem gira, por sinal! - nos tinham dito que na prática não tem assim tanta piada)
• não pouparíamos no ovinho (porque seria o primeiro meio de transporte do nosso tesourinho, na fase mais frágil da sua vida!)

Posto isto, lá acabámos por nos decidir por esta hipótese:



Estrutura New Loola e ovinho Pebble
(a mantinha é da Chicco SS12 - e foi amor à primeira vista! - e o saco de bebé da Laranjinha SS12 - onde tudo é lindo e de uma qualidade ímpar!)

E posso dizer que ficámos bastante satisfeitos!
E a julgar pelos bons soninhos que a M. fazia em passeatas a pé ou de carro, parece que também não achou nada mal. ;)

Usámos o ovinho, no nosso carro, até depois dos 12 meses, embora a partir dos 10 meses, a maior parte das vezes já virado para a frente! (Já sei... Já sei...!)
E em passeios a pé até aos 9 meses!
Em suma, o ovinho foi de facto algo que rentabilizámos. E muito!

Já o mesmo não podemos dizer da cadeira de passeio.
Mas somos uma raridade, acreditem. 

Mas eu explico porquê:
Mami-a-fulltime... Confesso que era uma canseira (porque a estrutura com a cadeira de passeio não fica assim tão leve quanto isso!!!) sempre que saía com a M. - o que acontecia muitas vezes e muitas vezes sozinha durante toda a semana! - era uma estafa o tira-e-põe tudo na bagageira.


Como se aproximavam as férias grandes, "descobrimos" que talvez uma solução mais leve pudesse dar mais jeito.
Não me perguntem porquê - bom trabalho da marca neste segmento de mercado? - mas, para este efeito, fui directa à Chicco.
Claro que há, mais uma vez, mais do que uma opção disponível.
Mas mal vi o Lite Way:

Ainda por cima nesta versão denim... Apaixonei-me por ele!
E já não saí da loja sem o trazer comigo.


Claro que dentro desta gama - leve e compacto - há ainda mais leves, ainda mais compactos e... Mais baratos!
Mas achámos que este era um bom compromisso entre todas as variáveis em jogo!


E a verdade é que, ainda hoje (a M. já tem 19 meses!), é o que usamos quando precisamos (mesmo) de sair de casa com carrinho!


Para termos em Lisboa, em casa dos avós J. e C., optámos por uma versão ainda mais light - em todos os aspectos! - mas, uma vez mais, da Chicco. Desta feita: o snappy cherry!
Que a M. já experimentou nesta última ida à Capital. 
Portanto: testado e aprovado ;)


E daqui a uns tempinhos (está quase!!!), voltamos ao início. Com a babyM.  <3


26.2.14

(a)Mar de sentimentos

Era mais do que assumido, desde sempre, que não queríamos ter só um filho. Pelo menos dois.


Talvez três!

Contas (de todos os géneros!) feitas à vida, decidimos que entre os dois primeiros (isto assumindo que, desvairados, vamos ao terceiro) não gostaríamos que houvesse um gap de tempo muito grande.
Mas claro que tínhamos de esperar pelo timing exigido num pós-cesariana, que não somos inconscientes!


E assim foi: 21 meses (caso a babyM. não decida ser apressadinha!) será a diferença entre as nossas princesas.
Porque nós queríamos muito.
E porque a mãe-natureza também assim o quis!


E assim ficámos numa excitação e felicidade sem limites.


E começou tudo novamente.
O turbilhão de emoções.
A secreta ansiedade.
O imaginar como será esta princesinha.
Tentar antecipar como elas se irão relacionar: amar, "ciumar", "cumpliciar"... tudo!

E... À medida que o tempo passa. À medida que a barriga aumenta. À medida que não passa um dia umas horas que não sinto a babyM. a mexericar aqui na minha piscininha... Chegam também os medos, as incertezas, as inseguranças.

Será que vou saber dar bem conta do recado?
Será que vou conseguir que a M. - depois de 21 meses a ser a nossa baby, a estar praticamente em exclusivo comigo, a ter toda a atenção do (nosso) mundo - entenda que, lá porque existe mais uma bebé na nossa vida, o lugar dela será sempre único e especial?
Será que, na prática, os dias serão na mesma geríveis, sem prejuízo de nada nem de ninguém?
Será que vou saber ensinar-lhes, da mesma forma, todos os valores universais que considero vitais para a nossa vida?

Será...? Será...? Será...?


Será que todas as mães todos os pais sentem ou sentiram estas dúvidas?
Acredito, secretamente, que sim.
Tal como, também secretamente, acredito que com muito amor, muita paciência e muita dedicação, tudo aconteça com naturalidade e felicidade para todos.




25.2.14

Fada dos dentes: algum pózinho mágico? ;)


Ultimamente, e talvez porque para o "fim" ficam os dentes mais difíceis, a M. tem mais períodos de irritabilidade, febres ligeiras e algumas diarreias. Devidamente acompanhados de litros e litros de baba (eu sei que a visualização pode não ser a mais interessante!) e necessidade de pôr tudo na boca.
E já nem o colar de âmbar lhe vale... (Sim, no início notámos clara diferença e alívio, mas claro que isso varia de bebé para bebé!)

A juntar a isto, e aos 17 meses, é oficial: declaramos aberta a época das birras!

Eu sei que é normal e também sei que é, acima de tudo, uma forma de expressar frustrações, fruto essencialmente de dificuldades de expressão.
Mas tenho para mim que, além de tudo isto, são os primeiros testes "mais à séria" para verem até onde podem ir!

Por isso, "explosivo" mesmo é quando dentes novos e birras se juntam "os dois à esquina a tocar a concertina e a dançar o solidó"!!!



É dose...
... tomar a atitude correcta.


Já acreditávamos piamente que, na maioria dos casos de birras, o melhor era ignorar, que a coisa passava em menos de nada.
E foi também isso que nos aconselhou a Dra Alice Paupério, já há uns meses atrás, antecipando - como sempre! - mais uma nova fase. Disse-nos: "Só há espectáculo se houver público, pais!"
E assim temos feito. E assim as birras acabam relativamente rápido. 

Até vir a próxima, claro! ;)

Mas, existem as excepções. 

Aquelas em que consideramos que não podemos fingir que não vimos! Sobretudo porque são atitudes que põem em causa valores/formas de estar de que não abdicamos e que queremos incutir desde cedo. E estas situações, sim, são os verdadeiros desafios! Nesta fase, claro...
E aí é que fica difícil fazê-la perceber, com toda a calma do mundo mas de forma firme, que aquele não deve ser o caminho.
De tal forma que já dei comigo a ficar com remorsos (serão também as hormonas dos 6 meses de gravidez?) pela forma como reagi. Mas sem poder ceder para não estragar tudo...

Situações destas à parte, nem nos podemos queixar realmente!
A M. é uma menina doce e meiguinha 99% do tempo. 

E cremos que muitas das birras dela acontecem quando está com algum desconforto (dentes, essencialmente!) ou então porque é a determinação em mini-pessoa e ainda não sabe lidar com isso da melhor forma.
Sem problema, M.! 

É para isso que cá estamos <3

7.2.14

(Quase) Nada se repete...

Se calhar está a acontecer só comigo, mas a verdade é que são estão a ser poucas as semelhanças entre a gravidez da M. e agora esta da babyM.


E, assim de repente, vai ser desta forma - M & babyM. - que as vamos distinguir, OK?
Parece-vos bem?



Senão, ora vejamos:

  •  Da M. não tive qualquer indício de estar grávida. Simplesmente um dia fiz contas à vida e percebi que a menstruação já estava demasiado atrasada e, vai daí, toca a fazer um teste de gravidez.
    Da babyM. senti todas as coisas e mais algumas que é suposto sentirmos na fase da TPM, mas... sei lá, elevadas ao cubo. Ainda assim, não assumi de imediato que poderia estar grávida, por isso só depois de feitas novas contas à vida é que lá me lancei a um novo teste. Positivo!
  • Da M. não soube o que eram enjoos e muito menos vómitos resultantes daqueles. Acho que só me senti um pouco mal disposta uma ou outra vez, mas nada de que sequer me recorde com exatidão para vos descrever, como de resto já vos tinha dito aqui.
    Da babyM., durante o primeiro mês ele foram enjoos e vómitos matinais (ainda com o estômago vazio e tudo! como é que é possível???), ele foram enjoos all-day-long, ele foram sensações de enfartamento... tudo-a-que-se-tem-direito.
    Até, claro, deixar de ser teimosa - ou de achar que como da M. não tinha tido, tudo ia passar no dia seguinte - e me ter rendido ao Nausefe.
    Posto isto, tudo normalizou. E aos 2 meses e meio lá fiz a tentativa - a medo, confesso! - de me deixar de amizades com o Nausefe. E correu bem! Até hoje :)
  • Da M. só por volta do 5º mês é que lá se começou a desenhar um barriguinha que já fazia os mais despistados olhar duas vezes para tirar a dúvida "está gorda ou está grávida?" ;)
    Da babyM. vamos nas 21 semanas (5º mês também), mas por volta das 8/9 semanas, os mais atentos já achavam - ainda que em silêncio! - que eu estava "com um bocadinho de barriga". Provavelmente pensando que, depois de uma recuperação relativamente rápida da primeira gravidez, agora me tivesse desleixado um bocadinho ;)
  • Da M. não tive qualquer tipo de desejo. Aliás, quem me conhece bem sabe que até sempre achei que esta coisa dos desejos de grávida era mais mimo que outra coisa.
    Pois então, posso dizer-vos que da babyM. já tive direito a alguns momentos mimalhos, do género "toma-lá-um-desejo-que-é-para-não-chamares-mimalhas-às-outras-grávidas!".
    E desejo por chocolate à parte - que isso faz parte do meu ser - já dei por mim a precisar urgentemente de comer um bife com batatas fritas e estou completamente viciada em frutos vermelhos. E quando digo viciada é muito para além do que eu já adorava estes pequenos e lindos frutos. É mesmo ter de comer todos os dias. E comer todos de uma vez. Até acabarem!
  • Da M., sem qualquer esforço, comecei a fazer uma alimentação mais saudável. Isto é, evitei snacks mais gordurosos e açucarados, e sempre que tinha fome optava facilmente por fruta, tostas integrais e bebia religiosamente 1,5L de água ou chá por dia. Claro que não declarei guerra aberta aos doces e, sobretudo, ao meu adorado chocolate, mas acho que me controlei melhor. Excepção feita para a recta final da gravidez, mas tudo por culpa das iguarias ali mesmo à mão em terras do Douro.
    Da babyM. estou a verdadeira "lambareira" (expressão que aprendi aqui a Norte). Não posso pensar que tenho biscoitos ou bolachas na cozinha, porque no segundo imediato já lá estou a depenicá-los. O frasco da Nutella parece que tem cola, tal a dificuldade que tenho em tirá-lo das minhas próprias mãos, quando caio no erro de pegar nele. E, de uma forma geral, ando com mais apetites por petisquinhos e "coisas boas".
    Até ver a balança ainda não se queixa muito, e tudo parece ir mais ou menos ao ritmo da 1ª gravidez, mas acho que o melhor é começar já a ter juízo!
  • Da M., "besuntei-me" religiosamente - de manhã e à noite - com o anti-estrias da D'Aveia e algumas vezes com o tão famoso óleo de amêndoas doces. E melhores resultados não poderia ter tido, pois nem uma estria, fruto da gravidez, tenho para amostra!
    Da babyM., a coisa já não está a ser tão "religiosa" quanto isso. Ou melhor, se calhar até está a ser mais, porque a fé que - mesmo não pondo o anti-estrias todos os dias ou 2 vezes por dia - não vou ficar com estrias é bem maior do que o que realmente faço para as manter afastadas. Shame on me!
  • Se da M., alguns amigos nossos perguntavam - em tom maldoso - ao pai Mi. "Então, as hormonas? Ela anda muito insuportável?" e ele respondia "Nada disso. Tudo na mesma!". E eu tinha a certeza que ele sentia verdadeiramente o que lhes respondia.
    Da babyM., acho que "por sorte" ainda ninguém perguntou nada, mas posso ser eu a responder já: "Sim. Tem dias em que ando insuportável. Ou porque embirro com tudo. Ou porque tudo me faz choramingar, até o momento mais previsível de um filme normal."
E vá... ter uma fofa de 16 quase 17 meses, com uma energia única, o dia todo de volta de mim e a quem não se pode dizer "agora preciso de me esticar aqui no sofá a descansar, por isso só vamos jantar às 22h!", faz com que me sinta naturalmente mais cansada. 




Mas "questões funcionais" à parte, o mais importante, aquilo que nos une, aquilo que nos faz mãe e pai, isso estamos a sentir igual. Com a mesma magia!
Primeiro: a mesma vontade imensa de termos um/outro bebé.
Segundo, terceiro, quarto, quinto... infinito: a felicidade e o amor extras em que temos vivido desde que soubemos que íamos ter mais um filhote. E a forma, quase instantânea, como nos apaixonámos por este ser, que vive dentro de mim, mas que vive tão forte também no coração do pai Mi.
E que até parece também já ter um lugar na vida da M., que quando lhe perguntam pela mana ou pela babyM., se apressa a apontar para a minha barriga com um sorriso meigo, seguido de umas festinhas doces.

Por isso, diferenças de dia-a-dia à parte, o desejo desta mãe e deste pai é o mesmo - e será sempre o mesmo caso decidamos que ainda há lugar para mais um cria no nosso ninho -: que sejam felizes!
É para isso que vivemos. Por eles. Por nós.

29.1.14

1 + 1 = 4

Eu sei, eu sei... Neste momento estão a pensar: "Ah e tal, ela é um bocado fraquita com contas!".
Mas... nada disso!
Há contas é mais especiais que outras, cujos resultados podem ser surpreendentes... de bons.



Primeiro foram as constipações.
Depois mais uns dentes marotos.
Depois ainda o início do ano que me "rouba" sempre espaço, que preciso mesmo, para repensar, replanear, reinventar e outros "re's" tão vitais à minha vida.
Nos entretantos veio uma escapadela a dois (adiada desde Novembro! Pelo melhor dos motivos) e uma visita dos avós... E por isso andei mais away aqui do estaminé!
Mas não podia adiar mais partilhar isto convosco.

Posto isto... e passados já 5 meses (20 semanas) da "boa nova", eis que: o 1 da mãe I. e o 1 do pai Mi. deixaram de ser igual a 3 (mãe I., pai Mi. e M.)!
E lá vem mais uma M. a caminho. :) :) :) :)

1 + 1 = 4 


Agora é que a coisa se vai complicar quando vos quiser falar da M.
Tenho de arranjar uma forma para as distinguir por aqui, senão corro o risco de me baralhar e de vos baralhar! ;)

E pronto, parece que por estes lados só se sabem fazer meninas.
Mas como diz o pai Mi.: "o mundo é mesmo das mulheres, por isso mais vale ter filhotas!" ;)


Não posso deixar de dizer que adorei esta piada de resignação - embora, verdade seja dita, ele nunca manifestou qualquer preferência, nem da primeira vez nem desta, relativamente ao género dos babies -, mas também não vou esconder que quero ver onde irá desencantar tamanha certeza quando, daqui a uns anos, estiver tudo com TPM ao mesmo tempo cá por casa... ehehehehe


E era isto!!!
Estamos uns sinos de felicidade com a boa nova, que a brincar a brincar já não é assim tão nova, porque já vamos a meio do caminho.

Prometo um post para breve para vos contar as muitas diferenças de uma gravidez para a outra. 

Até lá... vou ali para o meu mundinho cor-de-rosa, sonhar com esta bebé que em Junho vai trazer ainda mais amor e felicidade à nossa vida. E, vá, aproveitar a bebé (que cada vez é menos...) que mudou a nossa vida para sempre e que, todos os dias, me ensina a ser um ser humano muito muito melhor!




29.12.13

Este post era sobre um fim-de-semana...

... mas vai ser sobre tudo um pouco, que nos entretantos, já muita coisa aconteceu.

Quando tentava cumprir a promessa que vos fiz, de partilhar o simples, mas maravilhoso, fim-de-semana "só nosso"... Eis que as diarreias voltaram para nos chatear!
E voltaram em força (mas pf, tentem não visualizar a coisa, OK? ;) ).
E isto tudo, a dias de irmos para Lisboa (a "terrinha" aqui da mãe I.), passar o Natal.
Não se faz...

Voltem Biogaia e Ultra-levur que estão perdoados.
Voltem arroz(es) de frango e comidas sensaboronas afins... Mas vocês não estão perdoados! Pelo menos pela M.
E uma novidade: "Mãe, vai ter de se iniciar nas colheitas de urina homemade!"
Foi a verdadeira m-a-c-a-c-a-d-a, é o que vos digo...

Primeiro porque fui a praí uma 1/2 dúzia de farmácias e sacos de colheita de urina para bebés é... mentira.
Então lá me armei em chica-esperta a achar que ia conseguir que a M. fizesse xixi para um recipiente "normal". Claro que em 3 tempos percebi que seria impossível...
Nem mesmo tendo eu levado o biberão do leite para ela beber na casa-de-banho (mais uma vez, pf, tentem não visualizar a coisa. Mas uma mãe faz tudo pelo bem-estar dos seus filhos!), enquanto esperávamos pelo tão ansiado xixi, que não passou de 3 ou 4 gotinhas. Insuficientes.

Next day, já finalmente munida de sacos próprios para o efeito, lá colocámos o dito e... biberão e... esperar e... mais esperar e... diarreia até ao pescoço. Literalmente! (mas escusam de tentar visualizar... sem interesse!)
Primeiro saco inutilizado. Vamos ao próximo...
E, a meio da tarde, lá consegui ir entregar uma colheita no laboratório, para ver se finalmente conseguíamos perceber o porquê das diarreias.
Missão cumprida! (achava eu... mas a amostra estava "contaminada", logo teríamos que repetir quando voltássemos de Lisboa)

Com tudo isto, e mais umas botas,  6f chega com:
* 3 malas por fazer
* embrulhos por acabar
* ir buscar a Bi A. ao autocarro, vinda de Bragança
* checkar 20 vezes a lista das outras coisas (entre elas, miminhos de Natal...) que queríamos levar
* e rezar muito para que as diarreias parassem asap para a M. ficar melhor e para termos uma viagem rápida e sem sobressaltos

E, para não variar - com a cumplicidade da avó H. -, às 19h estava tudo pronto e lá rumámos a Lisboa.
E com uma viagem maravilhosa, sem paragens, com a M. a dormir quase o tempo todo.

Entre dia 21 e dia 26 vivemos num mundo de mimos mil, beijinhos, abracinhos, brincadeiras, encontros e reencontros, novidades, amigos, família, comidinhas boas (e a mais!)...

A M. felicíssima da vida, a distribuir mimos e gracinhas, e os avós J. e C. a rebentar de uma felicidade que redescobrem de cada vez que estão com a sua princesinha.

Mas dia 25 ao final do dia a M. começou a ficar demasiado quente...
Apesar de bem disposta, os seus olhinhos denunciavam qualquer coisa, e mesmo não tendo ali o termómetro connosco (dia 21 a M. foi "raptada" pelos avós, e não mais dormiu connosco em casa... eheheh), achámos por bem pôr-lhe um supositório, para o que quer que fosse que estivesse ali a vir, não a impedisse de fazer um soninho bom.
E assim foi...

No entanto, acordou com quase 40º de febre!
Novo supositório. Nova naninhas. Os mesmos 40º de febre.
Almoço. Nova naninhas. Os mesmos 40º de febre.
Banho para ver se ajudava a baixar a temperatura, telefonema à pediatra e... ala para o Porto, que se faz tarde! :|

Dormiu a viagem toda, mas com muita tosse e uma respiração um pouco ofegante.
Já em casa, 39º de febre. Apesar dos supositórios de 4 em 4h...
E eu a sentir-me pouco confortável com o facto de só no dia seguinte irmos fazer colheita de urina.
E eu a sentir-me pouco confortável com a febre que não baixava.
E o meu coração de mãe a apertar, apertar, apertar...
E vai daí que liguei para a pediatra que, percebendo o meu desconforto, sugeriu que fossemos então ao hospital, para que a colheita fosse imediata e ela pudesse ser devidamente medicada e ficasse melhor rapidamente.

Como da 1ª e única vez que fomos com ela ao Hospital da Cuf, ficámos logo lá a passar a noite, acho que estávamos um bocadinho renitentes em lá voltar. Só por isso mesmo, porque o atendimento foi bom.
E... Lá acabámos no Hospital da Arrábida!
E... só posso dizer que detestámos!!!

Cada vez mais acredito que se há profissão que implica mesmo muita vocação é a medicina.
E, mais ainda, a especialidade de pediatria.
Por isso, ser recebida por uma pediatra que falou sempre connosco com ar de frete, que tratou a M. como um robot (mesmo quando, coitadinha, assustada e inebriada pela febre, chorava inconsolável), foi um murro no estômago (vazio. Que nem estivemos tempo suficiente em casa, depois da viagem, para conseguirmos jantar!).
A ajudar à festa, de serviço, uma enfermeira sem jeito nenhum. Para crianças e para... tirar sangue!
Foi um sufoco. Entre a febre que não baixava, uma M. cada vez mais inconsolável (e a quem não podíamos dar demasiado colo, pois em contacto connosco e com o calor do nosso corpo é que a febre não ia baixar mesmo...) e o tempo que nunca mais passava... lá ficámos, num cubículo, meios adormecidos. Pelo sono e pelo stress.
A febre lá cedeu ao ibuprofeno (que evitamos usar desde o episódio das petéquias!).
As análises não ditaram nada de relevante.
Diagnóstico habitual (quando não sabem o que temos...): é um síndroma vírico.
Mais pormenores, só para a semana, com o resultado da urocultura.

1h30 da manhã, e cada um mais exausto que o outro, regressámos ao aconchego da nossa casa e fomos todos dormir.

A M. ora tem  febre ora não tem. Tem uma tosse assustadora e, com ela, uma respiração similar à de um asmático. E ontem fez uma diarreia...
Brinca (pouco, para o normal dela!), está bem disposta, mas mimalha até mais não. Miss colinhos!

E o meu coração continua a ser o músculo mais exercitado do meu corpo. Desde há 15 meses para cá!
E sei bem que não me posso queixar nada, apenas estar agradecida à vida, porque a M. é uma criança bem saudável e tranquila.

Mas, a verdade, é que quando somos mães... o nosso coração aperta e palpita à mínima coisa. 
Porque eles são o nosso mundo.