26.2.14

(a)Mar de sentimentos

Era mais do que assumido, desde sempre, que não queríamos ter só um filho. Pelo menos dois.


Talvez três!

Contas (de todos os géneros!) feitas à vida, decidimos que entre os dois primeiros (isto assumindo que, desvairados, vamos ao terceiro) não gostaríamos que houvesse um gap de tempo muito grande.
Mas claro que tínhamos de esperar pelo timing exigido num pós-cesariana, que não somos inconscientes!


E assim foi: 21 meses (caso a babyM. não decida ser apressadinha!) será a diferença entre as nossas princesas.
Porque nós queríamos muito.
E porque a mãe-natureza também assim o quis!


E assim ficámos numa excitação e felicidade sem limites.


E começou tudo novamente.
O turbilhão de emoções.
A secreta ansiedade.
O imaginar como será esta princesinha.
Tentar antecipar como elas se irão relacionar: amar, "ciumar", "cumpliciar"... tudo!

E... À medida que o tempo passa. À medida que a barriga aumenta. À medida que não passa um dia umas horas que não sinto a babyM. a mexericar aqui na minha piscininha... Chegam também os medos, as incertezas, as inseguranças.

Será que vou saber dar bem conta do recado?
Será que vou conseguir que a M. - depois de 21 meses a ser a nossa baby, a estar praticamente em exclusivo comigo, a ter toda a atenção do (nosso) mundo - entenda que, lá porque existe mais uma bebé na nossa vida, o lugar dela será sempre único e especial?
Será que, na prática, os dias serão na mesma geríveis, sem prejuízo de nada nem de ninguém?
Será que vou saber ensinar-lhes, da mesma forma, todos os valores universais que considero vitais para a nossa vida?

Será...? Será...? Será...?


Será que todas as mães todos os pais sentem ou sentiram estas dúvidas?
Acredito, secretamente, que sim.
Tal como, também secretamente, acredito que com muito amor, muita paciência e muita dedicação, tudo aconteça com naturalidade e felicidade para todos.




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