30.5.13

E como a vida não anda sempre organizada

Tem sido o caos completo cá em casa. Mil e uma coisas que vão aparecendo do nada a precisar de resolução e eu sem tempo para escrever uma única linha, o que me deixa triste.
O facto é que a vida é mesmo assim: avaria-se o micro-ondas, partem-nos o espelho do carro, uma viagem relâmpago que me soube a ginjas, o BI da pequena fora da validade para as matrículas, o trabalho amontoa-se, o pequeno com uma série de jogos de futebol...

23.5.13

Viva o verde!

Parece que finalmente à semelhança dos estrangeiros, começamos a valorizar os nossos jardins e parques.
Out Jazz no Parque das Nações neste fim de semana
Ainda há pouco tempo, pelo menos aqui em Lisboa, parecia que nos dias de calor só existia a praia.
Gradualmente temos visto cada vez mais pessoas a fazer piqueniques e a tirar partido dos jardins.
Acho que definitivamente o Out Jazz contribuiu para que as pessoas venham a valorizar os parques que temos. Trata-se de um festival que é gratuito e realizado nos meses de maior calor. Cada mês num parque diferente.

O ambiente é descontraído, a música óptima e as crianças correm e brincam em liberdade. Um programa que agrada a pequenos e graúdos.
Ah... e no Parque das Nações e ainda há um insuflável gigante que faz as delícias dos miúdos.
Ainda vamos ter muitos mais fins de semana de Out Jazz. Aproveitem. Vale mesmo a pena.

 

22.5.13

Fins-de-semana doces e... não só!

O fim-de-semana amanheceu a prometer sol, mas rapidamente se acinzentou.
De tal forma, que dei comigo a beber um chá bem quentinho, enquanto brincava com a M. e (ela) punha a sala de pantanas...


Como o tempo se manteve incerto, lá aproveitámos para resolver alguns pendentes indoor, sempre com a nossa companheira bebé M. a participar em tudo!
Que por aqui não somos nada dessas coisas "baby-friendly" ou "child-friendly", mas sim adeptos de que os bebés e as crianças devam participar e aprender a estar em várias situações. Com limites, claro, mas sobre isso falarei um dia destes...

E Domingo lá madruguei (para um Domingo, claro...) para conseguir estar antes das 10h00 em Matosinhos, deixando a M. de pequeno-almoço tomado e preparada para uma manhã de papá e filhota que os dois adoraram!
Pois é, Domingo foi o world baking day e começou em grande:

... mas depois deste fantástico workshop, 
com alguma prática, lá chegaremos!

Confesso que não conhecia a Yoonic, mas adorei. É um espaço bem giro, em Matosinhos (pertíssimo da praia), onde a Catarina (querida, mas querida e quase quase a ser mamã...) dá consultas de Nutrição e promove workshops variados. Vejam aqui se algum dos próximos vos deixa de água na boca!

Mas fazer macarrons (dignos do nome!) tem muito que se lhe diga... Tanto mas tanto, que a certa altura durante o processo de aprendizagem pensei: "E se eu passasse mas é ali pela Arcádia e comprasse isto já feito quando precisar?" ehehehe
Mas não... vou querer experimentar cá em casa. Porque amo-de-paixão estas bolachinhas! Mas que têm arte, têm. E a chef Marta foi um verdadeiro Picasso a ensinar-nos tudo tudo tudo!

E como se isto não fosse suficiente para adoçar o dia (ou a semana ou o mês!), entre "ficar-esparramada-no-sofá-enquanto-a-M-dorme-a-sesta" ou "ir-fazer-um-bolinho-para-o-caso-do-Benfica-me-dar-um-desgosto-e-eu-ter-um-consolo", optei pela segunda hipótese. E que aposta ganha!!!
Numa espreitadela ao blog Sabores com Contraste, descobri este bolo de chocolate e pensei para mim: é hoje!
Fofo que só ele, mas ao mesmo tempo molhadinho. 
Bom, bom, bom... 
E mesmo a tempo para afogar as mágoas do meu Benfica. 
Ou, noutros casos, se comemorarem as vitórias do FCP!


E como se o fim-de-semana já não tivesse sido suficientemente gastronómico, na 2f à noite e ao som do Fungagá da Bicharada, inventei o jantar desse dia, numa olhadela rápida ao frigorífico.
Obrigada avós J. e C. por este livrinho-CD do José Barata Moura.
A M. adora e eu sinto-me a voltar à infância, porque recordar é viver!


Até aqui tudo normal: "Vou fazer massa quebrada na Bimby em 15 segundos, depois esfarelo queijo feta lá para o meio, corto em fatias tomate-cherry, polvinho com sésamo e manjericão seco e em 20 minutos - depois da M. jantar - jantamos nós!"

Mas depois da farinha já no copo da Bimby, é que reparo que não tinha manteiga suficiente. Faltavam só 60gr... Só!
Não sei se foi do Fungagá misturado com alguma impaciência da M. que também já estava a ficar com fome, mas fui direita ao azeite e espetei lá para dentro as 60gr em falta. 
E 15 segundos depois, ao abrir o copo, é que percebi que se calhar devia ter pensado numa equivalência entre manteiga e azeite. Mas já não ia a tempo...
Azar! Tudo pra forma, previamente forrada com papel vegetal e, segundo contratempo: a massa não chega para a forma toda. Por mais me a pressionasse com os dedos para estender, nada. Nunca na vida ia ter massa dos lados da forma. Paciência, vai só na base!
Todos os restantes ingredientes como pensado e sem mais imprevistos: tarte (ou lá o que aquilo era...) ao forno.

Só éramos dois, mas não sobrou migalha!


Que agradável surpresa! Tão agradável que vou querer repetir, mesmo que a receita original da massa não meta azeite...
A massa estava um misto entre estaladiça-esfarelada-crocante. Dos deuses!

Se quiserem experimentar, já sabem:
· receita de massa quebrada da Bimby, mas em vez de 90gr de manteiga, colocar apenas 30gr e as restantes 60 de azeite
· 1 embalagem de queijo feta, esmigalhado com um garfo.
· uns 6 tomates cherry cortados em fatias nem finas nem grossas
· manjericão seco e sésamos branco e preto para decorar (ou outra coisa qualquer)


E vocês? Que receitas mal-amanhadas, que afinal resultaram bem, é que têm para partilhar?

21.5.13

Alegria vezes 2

Esta altura do ano que se aproxima é para nós uma grande alegria.
Primeiro temos a feira do Livro com a qual vibramos todos aqui em casa. É mesmo uma tradição, um passeio que fazemos umas tantas vezes enquanto dura a feira. Não que venhamos com sacos e sacos de livros. A verdade é que cada vez trazemos menos. Mas todo o passeio, um livro ou outro e uma fartura quentinha fazem as delícias tanto dos mais pequenos como dos pais.
Depois temos os santos populares para os quais Lisboa se veste de festa e deixa um rasto de sorrisos pela rua.
E aqui não é propriamente a noite de Santo António que nos move. Até porque ir com os miúdos para o meio da confusão não apetece mesmo nada. O que nós gostamos é de ir almoçar umas sardinhas e bifanas nas tascas dos bairros populares e perdermo-nos pelas ruas de Alfama. É um prato cheio.
No ano passado até nos cruzámos com as noivas de Santo António. Os miúdos adoraram.
Este ano claro, vamos repetir a dose. E várias vezes.


E vocês o que é que gostam de fazer com os pequenotes?

17.5.13

Hoje é dia de... Chuva de morangos!

Nem queria acreditar quando abri as persianas e... Mais cinzento. Mais chuva!
Claro que já era previsível, mas há sempre aquela pontinha de esperança... 

Então pensei: "Se o S. Pedro te dá chuva... tu dá-te a ti própria morangos!"

E assim foi, num pequeno-almoço muito saudável...


A assistir de camarote às lutas entre o sol, as nuvens e a chuva, lá me fui mentalizando que se calhar o fim-de-semana ia mesmo ser assim.
Mas isso também pode ser bom, não? 
Aliás, imaginei logo um fim-de-semana caseiro a 3 ou com amigos.
E o que é que é obrigatório nestes programas caseiros, seja qual for a estação do ano? 
Comidinhas boas de fazer crescer a água na boca e que não podemos/devemos comer todos os dias.

Vai daí que os morangos no frigorífico voltaram a olhar para mim. Acho que até os vi dançar! ;)
Umas sopinhas, purés de fruta, brincadeiras e sestas mais tarde... eis o resultado final:

Strawberry curd!


A receita é do blog Petiscos e Miminhos e podem vê-la aqui.
Já a tinha encontrado há uns tempos, mas confesso que andava a adiar... porque se eu já adoro lemon curd, tive medo das consequências de ter cá em casa strawberry curd.


E se ainda no fim-de-semana passado pudemos aproveitar um programa de Primavera tão bom...

Ainda no domingo fomos até Serralves, para ver os POPs
mas claro que não resistimos a umas boas brincadeiras primaveris 
naquela relva ali tão a chamar por nós!


... Como sou uma optimista, consigo perfeitamente imaginar-me a aproveitar um solinho de Primavera, já este fim-de-semana, regado com este creme cor de rosa.

Encontramos-nos em Serralves? ;)

A redoma dos nossos dias

Vocês não sentem que os nossos filhos, porque vivem em tempos diferentes dos nossos, são muito menos independentes do que nós fomos?
Pois, isso também me mete um pouco de medo.
Embora tenha vivido e crescido na cidade, só ao final do dia a minha mãe chamava da varanda a dizer "o jantar está pronto". Hoje, pelo menos onde nós vivemos, as crianças não podem brincar na rua.  Os miúdos estão sempre com adultos que lhes resolvem os "problemas" a toda a hora. Até os trabalhos de casa já são feitos com muito mais ajuda dos pais.
No entanto, no outro dia ia na rua com o meu filho quando encontrámos um rapaz aqui do bairro, praticamente da idade do meu. Ele é filho de um senhor que tem um cafezito e que não pode estar sempre com ele. O facto é que o rapaz anda por aí sozinho e vai-se desenrascando.
Bem... não chego a tanto com os meus filhos, mas isto pôs-me a pensar.


E desde aí, comecei a pedir ao meu filho para fazer pequenos recados. Claro que fico na janela a ver, até porque nós vivemos mesmo num sítio um pouco complicado. Há sempre alguém com os copos na nossa rua e, às vezes, uns bandos pouco recomendáveis.
O facto é que ele tem ido, todo orgulhoso, e realmente dá jeito quando só nos falta um pacote de leite para acabar de fazer a massa de um bolo.
No outro dia foram os dois, ele e ela, até um pouco mais longe unidos pela responsabilidade, muito direitos pela rua.
Estou a gostar destas pequenas conquistas. Acho que lhes está a fazer bem.
Nem o 8 do antigamente, nem o 80 dos dias de hoje.
E vocês o que acham? Não vos parece que passámos de um extremo para o outro?

16.5.13

São de se comer

Não é que eu fosse alguma vez fazer algo parecido. Primeiro não tenho este jeito, nem tempo, e sejamos honestos, nem paciência para tal. De qualquer forma, este pai, David LaFerriere, designer, teve a excelente ideia de fazer ilustrações nos sacos de sandes que os filhos levam para o lanche na escola. De há 5 anos para cá, todos os dias de escola David desenha nos sacos. Os filhos só podem ver a surpresa na hora do lanche. E realmente... que espectáculo.



E aqui vos deixo com a realidade cá de casa, bem menos artística, digamos.
  
E vocês o que costumam preparar para o lanche dos pequenotes?

15.5.13

Este é um espaço...

Para mães, para pais, para famílias!
E para quem quiser ... ;)


Não espreitem só... Entrem. 

Um espaço de duas amigas que:

  • não ficam indiferentes ao ideal de família perfeita. Mas preferem as famílias genuínas. 
  • adoram bebés e crianças de revista. Mas que optam pelo conforto dos seus. 
  • não resistem a uma casa que fala "criancês" pelos cotovelos. Mas que também precisam dos seus momentos "surdos-mudos".
  • vivem intensamente as datas importantes e os dias de festas. Mas não têm dúvidas de que a vida é essencialmente feita dos dias "normais". 
Por isso mesmo, aqui não encontrarão só o lado B(om) de ser mãe. Mas sim, relatos, partilhas, histórias, dicas... que esperamos que vos sejam úteis! E porque este é um blog "tu Cá, tu Lá", sintam-se em casa. ;)

 

Aqui e ali. 

14.5.13

Quem são a Cá e a Lá?

Somos duas amigas. Mães. 
Uma em Lisboa. Outra no Porto.


Eu sou a Cá.
Foi em Lisboa que nasceram os meus filhotes, tal como eu e onde vivemos até hoje.



Com 34 anos tive o meu primeiro filho e, apesar de não ser cedo, a maioria dos meus amigos ainda não se tinha dedicado a esta aventura. Como tal, tudo se revelou uma grande descoberta visto que não tive logo aqueles amigos a dizer "faz ali o curso pré-parto", "isso é normal", etc...
Tenho agora um menino já com 9 anos e uma menina com 6 e gostaria de partilhar dicas que facilitaram a nossa vida (sim, porque eu sou daquelas que tem de ter sempre uns atalhos) e outros factos a que ache piada dentro do universo das mães.
Mas claro que conto com as vossas dicas também... ;)


Eu sou a Lá.
Sou alfacinha de gema (e de clara e de casca e do Benfica!), migrada no Porto e, verdade seja dita, rendida aos seus encantos!






É que mesmo sem me trocar o "v's" pelos "b's", a Invicta deu-me uma nova vida.
Vida essa que ganhou uma luz única há 8 meses com o nascimento da M.
Perdida de amores, lá vou navegando ao sabor do turbilhão de emoções e rotinas que é ser MÃE.
Mas porque "só sei que nada sei" (como dizia o outro...), neste espaço sou apenas uma mera aprendiz que aqui partilhará algumas coisas mami-úteis que fui descobrindo no Porto. E não só!
O que espero deste espaço? Que seja de partilha. Bilateral.