19.6.13

Aniversários

Se fosse contar os anos dos meus filhos pelas festas de aniversário que têm, eles já tinham o triplo da idade. Sim, porque quando cada um faz anos há sempre 3 festas diferentes: a na escola, que é só cantar os parabéns com um bolo, a festa com os amigos e a festa com a família.
Há que fazer 3 bolos de aniversário. O da escola não pode levar qualquer tipo de recheio e os outros já são completamente à vontade do freguês.
A ideia do bolo aqui em baixo foi-me enviada por uma amiga. Achei tão giro e fácil que o fiz para a festa de família do meu filho. Não é o máximo?


17.6.13

Uma pizza que mete medo

Não é que alguma vez tenha feito comida temática relacionada com o Halloween, mas achei esta pizza muito gira. Talvez experimente fazer um dia destes num jantar em família à luz das velas. =)

11.6.13

O curso de preparação para o dia "M"

Lembro-me, como se tivesse acontecido há 5 minutos, do que senti quando o teste comprado na farmácia deu positivo ou quando a primeira ecografia o confirmou ou ainda quando ouvi pela primeira vez o potente coração da M. bater.

Mas nada disto vos é particularmente útil, além de que é muito pessoal e (muito!) único e, por isso, cada pessoa o vive de forma diferente!

Útil espero que seja partilhar convosco a importância que o curso pré-parto teve na vida destes pais de 1º viagem.
E não, não digo na minha vida, porque a participação do Mi. no curso foi muito importante para nós e para a nossa bebé, desde o 1º dia de vida dela. Ou, talvez, antes!
Sou o mais possível da opinião que a gravidez acontece (é um facto!!!) dentro do corpo da mãe, não é de todo um estado - no sentido mais amplo - exclusivo nosso. Tanto que, quanto mais partilhado for com o pai - e nestes quase 9 meses de vida da M. tenho tido tantas provas disso -, mais especial é.

Para os mais cépticos, posso dizer que foram muitas as vezes 
que o Mi. fez festinhas na (minha) barriga e disse
"M. tu vais ser uma menina linda, que vai deixar os papás nanarem bem..."
E não é que ao fim de 1 mês a nossa bebé já dormia 6h seguidas de noite?

Mas voltando à preparação para o parto...

Já tínhamos decidido que queríamos fazer, mas por volta da 25ª semana de gestação, a nossa querida Drª Matilde Cordeiro lembrou a importância do mesmo e que, para além dos muitos centros especializados para o efeito, havia agora um plano do SNS bastante competente em quase todos os centros de saúde. Ou seja, alertou-nos para a importância, mas não nos impingiu nada - motivo pelo qual, entre tantos outros, gostamos imenso dela! -.

Mas como já tínhamos ouvido falar tão bem da Gimnográvida - através de colegas de trabalho, de amigos e de familiares -, acho que esteve desde sempre, ainda que inconscientemente, decido.

E que aposta ganha!!!

Logo à entrada, a Carla é o cartão de visita da simpatia, carinho e tudo e tudo e tudo que nos espera nas semanas de curso e... para sempre!

Da Enfermeira Isabel - responsável e mentora deste projecto - só posso dizer que ainda hoje recordamos as dicas, as expressões faciais e a forma sincera e directa - mas muito meiga! - com que nos preparou (sim, porque ali não se passa informação, prepara-se mesmo!) para o dia "M" e para os que vêm a seguir...

Apesar deste ar de menina, a Enf. Isabel além de enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia (a trabalhar no centro de saúde de Leça da Palmeira e no Hospital Pedro Hispano), é também conselheira de amamentação pela OMS e Unicef, Instrutora de Pais de Massagem Infantil pela Associação Portuguesa de Massagem Infantil e Instrutora de Preparação Aquática para o Parto de Bebés Aquáticos pela Associação Belga Aquanatal Oostend.

Se estar cerca de duas horas enfiada num sítio com outras "barrigudas" e os seus companheiros a absorver informação ou a fazer aulas práticas com nenucos, banheiras, fraldas e slings podia ser altamente cansativo e enfadonho ao fim de um dia inteiro de trabalho? 
Podia, mas na Gimnográvida não foi!


Ah... e as aulas de Pilates para grávidas com a Diana - ainda me lembro da cara dela quando me viu entrar, mais o meu barrigão de 39 semanas, para mais uma aula... - são excelentes para evitarmos dores e tensões afins e, vá, tentarmos manter a forma (dentro do género, claro!).
Eu já só fiz no final da gravidez, mas pode começar-se logo após as 12 semanas, desde que não hajam contra-indicações para a prática de exercício físico. E como a Diana é fisioterapeuta, sabe mais do que bem o que está a fazer!


E porque de facto tudo foi pensado para que o que aprendemos ali seja à prova de "memória de grávida", o curso de preparação para o parto da Gimnográvida inclui um DVD "Cuidar do Bebé dos 0 aos 3 meses", onde podem fazer "testes de revisão" da matéria dada ou consultar em caso de dúvida já com o vosso filhote nos braços ;)

Por tudo isto que partilhei e pelo imenso que ficou por dizer - mas que podem ver aqui! -, (quase) mães do Porto&Arredores que procuram um sítio especializado para este efeito, vão à confiança! ;)


PS1: Muito importante!!! Existem uma série de protocolos, com descontos e afins.
E numa altura da vida com tanto em que investir, estes "miminhos" são sempre bem vindos. Vejam aqui.

PS2: Não menos importante, porque esta "viagem" não acaba no dia em que os nossos filhotes nascem - antes pelo contrário, começa! - na Gimnográvida também encontram outros serviços, todos eles bastante úteis: 
· apoio na gravidez e no parto
· reabilitação pós-parto e massagem ao bebé
· fisioterapia
· formação e workshops



Babetes


Uma coisa que me deu muito jeito quando eles eram pequeninos foram estes babetes com abas onde ficava a maior parte dos restos. Assim, menos ia para o chão e para a mesa.
Usei muito estes do Ikea, mas tinham o defeito de se partirem com facilidade. Como já passaram uns aninhos pode ser que haja deste género mas num material menos frágil.


6.6.13

Vocês lembram-se se os vossos pais estudavam convosco?

Eu lembro-me. Os meus pais nunca estudaram comigo a não ser já mais para frente quando a minha mãe me ajudou em Físico-Química, pois era professora dessa cadeira, e Economia na Universidade, as disciplinas que menos gostei.
O facto é que estando os meus filhos ainda no 1º ciclo, sinto a necessidade de fazer revisões com eles antes dos testes. Será que é mais puxado? Será que é por ser fruto da nossa preocupada geração?
Não sei. 
Apenas tenho a noção que após as nossas discussões - sim, porque não fiquemos a pensar que rever a matéria com eles é pacífico -  eles percebem mais e lembram-se melhor da matéria.
Convosco não sei como é, mas na escola deles é prática comum os pais ajudarem. 
Um coisa é certa: quando eu for grande não quero ser professora. =)

3.6.13

Offline

Há exactamente uma semana atrás dizia-vos que ainda nessa mesma semana poria um post novo aqui no blog. Mas não pus!
Falhei, é verdade.
E por muito que vos queira explicar porquê, parece que nada do que andei a fazer é justificação. A verdade é que a vida "offline" me absorveu, me engoliu, de tal forma que nunca consegui vir aqui partilhar coisas convosco!

Foi assim que me senti!

Parece que a CÁ sofreu do mesmo problema, ainda que por aqui não tenhamos tido aqueles percalços (por falar nisso... CÁ: espero que esteja tudo mais fácil por aí!), apenas andámos ao sabor disto e daquilo. Das mil e muitas coisas que uma mulher tem sempre para fazer.

Se há uns tempos atrás me dissessem que ser mamã em fulltime job era ter dias sempre tão preenchidos, que se chega ao final do dia em modo "babar no sofá", eu confesso que ia desconfiar e pensar: Ahhh, exageradas. Não há-de ser assim!
Mas ou sou eu que estou desesperadamente a precisar de umas novas luzes em gestão do tempo ou então a verdade é que há sempre coisas para fazer. Ou são compras de supermercado, ou são compras de roupa-que-está-sempre-a-deixar-de-servir, ou são máquinas de roupa, ou são máquinas de loiça, ou são papinhas, ou são brincadeiras, ou, ou, ou... e o dia voa à velocidade da luz!


Mas também vos digo que, apesar de já ter imensas saudades das rotinas do trabalho e de usar o-outro-lado-do-cérebro, esta está a ser uma das maiores aventuras da minha vida. E um grande privilégio!
O 1º ano de vida dos nossos filhotes é provavelmente o mais dinâmico, no sentido em que estão sempre a acontecer coisas novas, uma vez que o desenvolvimento deles nesta fase é exponencial. Por isso, é mesmo um grande privilégio poder acompanhar cada dia, cada hora, cada minuto dos quase 9 meses de vida da minha doce M.

Como vos disse, este meu período de jejum "online" começou há duas 5ª feiras atrás, com a visita dos avós J. e C. De 5ª a 2ª feira, foram 5 dias non-stop de miminhos, sorrisos, cumplicidades, sol e muitas passeatas.



Na 5ª feira - e depois da consulta de pediatria dos 8 meses - era altura de experimentar novas iguarias gastronómicas.
A M. sempre foi um excelente garfo! Desde que começou a comer papas, e depois sopas, que rapidamente associou os pratos, os copos e os talheres àquele momento. E mal os começava a ver chegar à mesa, ficava (fica!!!) numa agitação que só vista. Ela bate pernas, ela dá aos braços, ela da guinchinhos. Uma animação.
E uma vez que todos os dias, sem excepção, depois de um pratalhão de papa ou de sopa seguido de novo pratalhão de fruta, ela reclamava por mais como se não comesse há 48h... tudo indicava que esta introdução de novos sabores e texturas na sua alimentação ia ser piece-of-cake.
Tudo a postos:
· foto ao 1º prato de farinha de pau com legumes e peixe
· espera que o pai Mi. chegasse a casa para partilhar o momento
· avós J. e C. todos contentes pois não tinham visto ao vivo e a cores a 1ª papa e a 1ª sopa
· avó H. toda confiante e orgulhosa da sua princesa
· M. a esbracejar e espernear de ansiedade por comer
E... primeira colherada: nariz torcido. Tremor de quem tinha comido limão. Cara infeliz.
Segunda colherada: boca fechada. Cabeça voltada pro lado, do género: come tu, mãe!
Terceira colherada: idem aspas
Quarta colherada, depois de uns golinhos de água para entreter: abre a boca e... o mesmo ar de quem está muito infeliz e cara de quem ia deitar tudo fora.

Um "antes-da-refeição" que ficou praticamente igual ao "depois"

Decisão consensual: não vamos insistir. E sai uma papa multifrutas, que foi devorada em menos de nada e com sorrisos e palminhas na mesa.
Já sei, já sei... Que devia ter insistido, que eles têm de comer de tudo, que se tivesse ficado com fome para a próxima já não se armava em esquisita. Eu sei disso tudo. Mas também acredito que se este sempre foi um momento agradável do dia da M., eu não quero que deixe de ser, seja porque a obriguei a comer uma coisa que ela não estava mesmo a gostar, seja porque a deixei com fome.
Comer não deve ser um castigo. Por isso, acredito que indo com calma a coisa vai lá.
E a verdade é que já fizemos progressos. Já comemos um bocadinho melhor a farinha de pau e já somos fans de açorda!

Cada dia que passa me convenço mesmo mais de que, apesar dos livros e dos conhecimentos de outras pessoas maravilhosas que temos à nossa volta serem mesmo muito úteis, devemos usar o nosso instinto. Que devemos nunca esquecer que ninguém conhece os nosso filhos melhor do que nós. E que nada na vida é linear. Porque haveria de ser um bebé?

Mas e porque nem só de faits-divers gastronómicos de babies se fizeram estes nossos dias, os pais e os avós também tiveram direito a agradáveis surpresas gastronómicas:

Um refúgio de sabores maravilhosos com um jardim citadino tão agradável!

Aconselho vivamente uma ida à Casinha, na qual não podem deixar de experimentar as chapatas. Eu e a avó J., armadas em lights, pedimos uma salada de brie e tomate - que diga-se: estava óptima - mas claro que não resistimos a depenicar a chapata de presunto, rúcula e queijo cabra do avô C.
Ah... e os gelados. Os gelados! Dos deuses.


Quem não conhece, que vá já lá rapidamente!!!

Já tínhamos tentado umas 2 vezes lá ir, mas... sempre cheio. E naquele sábado cheio de sol percebemos porquê.
Há muito que não me acontecia AMAR tudo o que comi num restaurante, do início ao fim. De tal forma que não vos consigo eleger um prato preferido. Quer dizer, se calhar até consigo - mas só porque sou uma lambareira gulosa do pior que há - e o prémio até pode ir para a mousse de avelã.
Mas se calhar era uma injustiça para as vieiras, para os folhadinhos de alheira, para as ameijoas à bulhão pato, para o brie no forno e para o arroz de lavagante.

Se o fim-de-semana podia ter acabado de melhor forma - apesar da inacreditável derrota do meu Benfas na final da taça de Portugal :| - ? Não podia...
Lá fomos todos até à Praia da Tocha, almoçar com uns amigos do coração, com que já não estávamos há imenso tempo.
É tão bom quando confirmamos que não é a distância nem o tempo que passou entre a última vez que estivemos juntos que faz uma amizade. Mas sim a forma como estamos juntos quando conseguimos. Como se estivéssemos estado sempre.
Obrigada E&C, Jô, L&H. Temos de repetir. Brevemente!

A semana que se seguiu regeu-se, quase em exclusivo, pela enorme vontade que chegasse novamente o fim-de-semana, que desta vez nos iria levar até à (minha) terrinha - a linda e luminosa cidade de Lisboa!

E que fim-de-semana tão cheio!
E não, não falo da constante correria que é ir de visita a Lisboa, para conseguir estar com o maior número de amigos e familiares possível. Falo sim da qualidade dos momentos que vivemos. Tenho o coração cheio cheio.
Depois de uma primeira noite mal-dormida-como-nem-na-primeira-semana-de-vida-da-M - acordou de hora a hora, incomodada com cólicas e afins, que imagino que sejam fruto da nova alimentação - quais zombies, lá nos atirámos a um dia de sol quente mas quente.
Fomos conhecer a "sobrinha" J., que fez 1 mesinho no dia a seguir. Tão fofa, tão querida, tão pequenina, tão levezinha. 
E porque o relógio da vida não pára, de seguida rumámos a Lisboa, ao Principe Real - adoro esta zona da cidade!!! - para ver uma exposição com peças da avó J. e matar saudades da madrinha e do madrinho. ;)

E porque apesar de no Domingo já estar tudo com a neura de que o fim-de-semana já está a acabar, tínhamos todos os motivos para nos atirarmos a ele com toda a energia do mundo - até porque a M. lá fez o favor de voltar às suas noites de sono calmas e tranquilas! - e lá fomos até Cascais, conhecer a "sobrinha" B. e matar saudades de dois dos melhores amigos do mundo.


Se pudesse tinha parado o relógio e ficava ali com eles uma vida. Mas não posso. 
Se nem o S. Pedro tem mão no tempo, que é da jurisdição dele, 
como é que hei-de eu ter a pretensão de mandar no relógio da vida? ;)

Obrigada meus queridos C&M, por todos os pequenos-grandes momentos deste Domingo maravilhoso. E pelo convite emocionante que me fizeram para ser madrinha do vosso tesourinho lindo. Ainda estou a rebentar de felicidade! 


E foi isto!
E não foi pouco, não acham?

E agora? Bem, agora toca a entrar outra vez em modo 2ª feira e começar step-by-step a preparar todas as coisas projectadas para esta semana, mami-things ou não.
Entre elas, esperemos, mais uns posts aqui no estaminé!