29.11.13

Quando o Porto vai ao Porto - #1

Quando escrevi este post, fui muito injusta para com este fim-de-semana maravilhoso!!!

É verdade que Lisboa veio ao Porto, mas nesse fim-de-semana o Porto também foi ao Porto. ;)
Mais concretamente na manhã soalheira, mas fria, de Domingo, lá fomos em família (a nossa e a de uns amigos-família!) à Casa da Música. Para o primeiro concerto da vida dos nossos babies.

E como é que eu deixei isto em vão quando partilhei convosco aquele fim-de-semana??? Shame on me!

Marcado há muito tempo - sim, porque estes concertos esgotam quase antes de serem postos bilhetes à venda ;) - lá nos arrastámos, cheios de sono, ronha e frio, até à Casa da Música.

Uma vez lá, era óbvio que ia haver alguma coisa para crianças, dado o número de carrinhos, "ovinhos", crianças a ensaiar primeiros passos e outras já mais seguras de si (motoramente falando!!!)


O "nosso" concerto chamava-se Música de Bolso

Chegada a hora, lá descemos todos num mega elevador e entrámos na sala onde o concerto ia ter lugar.

Regra nº 1: toca a descalçar (crianças e adultos)
Regra nº 2: nada de filmes ou fotografias (só no final do espectáculo)

Devidamente acomodados, num chão almofadado, mais coisa menos coisa... o espectáculo começou!

Foi muito super diferente do que eu tinha imaginado. Mas não quero com isto dizer que ficou abaixo das expectativas. Nada disso. Foi, apenas, diferente. Pronto.

A sensação, no final, foi: JÁ???
Passou mesmo rápido.
Dei comigo a olhar para o relógio, porque parecia que estávamos ali há 15 minutos, mas afinal já tinha passado 1 hora...

Talvez porque com miúdos (sobretudo tão pequeninos!), nada tem aquela fluidez "normal".
Talvez também porque demoram também sempre um bocado a desinibir (alguns, óbvio!) e quando parece que finalmente estavam a aproveitar em pleno... puf: acabou!

E talvez também porque foi muito giro e divertido!

Cantámos imenso. Dançámos imenso!
A M. e o G. são cá uns dançarinos!!! Não podem ouvir música que, sentados, de gatas, de pé... lá começam a abanar-se e a pôr os braços a dar a dar. Deliro a observar!!!

As músicas eram muito engraçadas.
Aliás, ainda hoje as canto à M. (vá, meias aldrabadas, porque já não me lembro da letra toda...), volta e meia, e ela sorri e dança. Como se se lembrasse...

Vamos repetir, é certo.
É só esperar que os dois entrem na próxima faixa etária e lá estaremos batidos.






28.11.13

Espelho meu, espelho meu... Quantos kilos ganhei eu? - #1

Adorei estar grávida. Mas mesmo!
E até naquelas alturas em que parece que já nada nos assenta bem e/ou já começamos a ficar limitadas nalguns movimentos... nunca me senti irritada, feia, aquelas coisas que, muitas vezes não-grávidas, sentimos. Right? ;)



Apesar de não ser magra, a verdade é que a gravidez não me deu para engordar muito.
Com uma filhota que nasceu com 4,130kg, 12kg a mais no final da gravidez não pode ser considerado muito!
Aliás, a minha ginecologista-obstetra nem queria acreditar, tendo em conta o que engordei, que afinal os cálculos de peso e tamanho da M. tinham de facto uma margem de erro: mas, (muito) para cima!

Não tive enjoos dignos do nome.
Acho que só me senti "meia" mal disposta uma ou duas vezes, mas nada que passados 5 minutos (nem tanto...) não estivesse resolvido.
Não enjooei nada. Nenhum cheiro em particular me incomodou, à excepção daqueles que já me incomodavam "em antes".
Ao contrário do meu normal - gulosa inveterada -, e excepção feita para o último mês e meio da gravidez - que coincidiu com férias -, não estive particularmente gulosa.
Portanto, tudo a ajudar...

Partilho então convosco a evolução do meu peso na gravidez:
  • às 7 semanas: + 1kg
  • às 12 semanas: + 0,5kg
  • às 17 semanas: + 2,5kg
  • às 22 semanas: + 2kg
  • às 27 semanas: + 1,5kg
  • às 31 semanas: + 0kg 
  • às 35 semanas: + 3kg (se na consulta anterior não tinha aumentado de peso, eis que nesta trouxe comigo o peso de 2 semanas passadas num paraíso chamado Douro, mais propriamente na Quinta do Vallado, cujas iguarias caseiríssimas me tiravam do sério. E da linha!!!)
  • às 40 semanas: + 1,5kg

O que fiz?
Nada de especial, para ser sincera.
Mas acho que baixou em mim a "mãe saudável" ;)
Não ao ponto, claro, de fazer tanto desporto como o recomendado. Mas mais ao nível da alimentação!

Não aguentava muito tempo sem comer. Ficava logo com a sensação de que se me tinha aberto um buraco imenso no estômago.
Por isso tinha sempre água comigo, tostinhas integrais e fruta, para combater estas fomes inter-refeições. E para evitar afogá-las (e afogar-me?) em bolachas e outras coisas que tais!
Se custou, não... Foi natural.

Como na altura trabalhava a partir de casa, tentei - na maioria das vezes! - comer grelhados e cozidos. Ainda que não abdicasse de massas, arroz, batatas e afins.
Por sorte (ou por sapiência da natureza!), estive bastante menos gulosa que o meu normal, nem tão pouco tive desejos, daí que talvez tenha sido mais fácil controlar o desvario do peso.
No entanto, não pensem que não comi chocolate quando me apeteceu, não fiz os meus bolinhos ao fim-de-semana ou me coibi de comer algumas sobremesas em festas ou idas a restaurantes. Nada disso!

Acho, sinceramente, que as fomes inter-refeições principais e o facto de, por isso, comer mais vezes mas pouco de cada vez, devem ter ajudado a acelerar o meu metabolismo. E, com isso, a não ganhar peso extra!


E desse lado?
Descambou muito ou têm dicas maravilhosas para sermos todas grávidas elegantes e saudáveis?
Quero saber T-U-D-O! ;)

21.11.13

Mãe in love...

... pela Love Mae.



Descobri este site (esta marca!) de encantar, salvo erro, através do Blog da Carlota, quando estava grávida da M. e, a navegar pela net, lá fui ter a blogs mil e outras mil e muitas marcas.

Apetecia comprar tudo.
Todos os stickers são lindos e fofos. Suaves. Mágicos!

Por isso, quando a ideia do que seria o quarto da M. começou a ganhar forma, e apesar de ter utilizado papel de parede para forrar a madeira do roupeiro e a moldura que enquadra a janela-porta, achei que havia espaço para mais um toque de magia...
E então rendi-me a estas borboletas:


Mas que apliquei assim:


E porque entretanto o quarto da M. já foi sofrendo uns upgrades - sou assim, não gosto de fazer tudo logo de início, gosto de ir vendo e sentindo os espaços a tomar forma e perceber o que lhes falta e o que faz falta -, ontem perdi-me novamente neste mundo de encantar e já vêm a caminho:


 Uma ideia que andava a marinar há já algum tempo...

Depois mostro o resultado final.
Até porque já ando há algum tempo para partilhar convosco o processo de "construção" do quarto da M., seja as coisas que - se fosse hoje - voltava a fazer igual, mas também aquelas que - com mais alguma experiência - teria feito diferente.


E então? De babar, não? ;)



20.11.13

Quando Lisboa vem ao Porto...

... o (nosso) Porto alegra-se!

E desta vez não foi excepção.
Até porque além dos avós J. e C., também tivemos direito à visita e mimos mil dos primos J. e T.
Tãoooooo bom :)

A M. já fica numa excitação feliz sempre que vê os avós.
E eu fico tão, mas tão embevecida com isso...
Ser avós à distância não é fácil, mas ela compensa-os de largo, porque fica mesmo feliz quando os vê e só quer brincar com eles e tudo e tudo e tudo! E faz-lhe todas as gracinhas de seguida, em modo repeat. E eles adoram, claro.
Já para não falar que, quando lhe digo "vamos ligar aos avós?", ela aponta logo para o computador e começa logo a espreitar à espera de os ver, no skype, para então os brindar com sorrisos, caras marotecas e palrices mil.

O fim-de-semana da visita começou então, no sábado, com um "lanche" transmontano cá em casa.
Como os avós e os primos vinham de Bragança, fomos brindados com um pão tradicional de comer e chorar por mais, alheiras artesanais (sem palavras para descrever!!!), um queijinho maravilha, bombons de castanha e chocolate... Enfim, um deleite para qualquer dieta! eheheh

No domingo, havia uma imposição apenas: os primos queriam comer uma francesinha, no Porto. A melhor!
Ora bolas... Eu nunca comi francesinha, porque aquelas carnes todas e molhos picantes não são para mim. O pai Mi. come (muito!) de vez em quando, mas está longe de saber onde é que se comem  as melhores ou de ser conhecedor do "roteiro das francesinhas" (se é que isto existe!)
Lembrei-me, assim numa de "tiro no escuro"... do Clérigos! Tínhamos ido lá há pouco tempo e tínhamos comido uns petiscos óptimos, na parte dos "Vinhos e Petiscos", por isso pensei que de certeza que teriam francesinha e que, se tudo o  resto era óptimo, porque é que a francesinha não seria???

Nunca "um tiro no escuro" me saiu tão bem, é o que vos digo!

Apesar do susto inicial da parte dos "Vinhos e Petiscos" estar encerrada aos Domingos, lá percebemos que isso não implicava que não houvesse francesinha.
Eu fui a única (e a M., vá!) que não comi francesinha, mas posso dizer-vos que as restantes 5 pessoas foram unânimes: "foi a melhor francesinha que alguma vez comemos!!!"
Missão cumprida ;)

Na verdade, lembrei-me de irmos para os lados do Passeio dos Clérigos, porque havia inaugurado na 6f o tão aguardado Passeio das Oliveiras. E estava com curiosidade em conhecer!
Já achava que o Passeio dos Clérigos tinha dado outra vida àquela zona e que a ideia de aproveitar o topo de um mega parque de estacionamento era óptima. Mas então com isso criar mais um espaço verde na cidade era excelente!!!

E que bonito que está!

Adoro oliveiras, por isso sou suspeita. Mas o Passeio das Oliveiras tem um enquadramento lindíssimo, com a torre dos Clérigos ali como fiel companheira. E trouxe um ar novo e fresco àquela zona da cidade!

E já que ali estávamos e uma vez que estava já a ficar aquele lusco-fusco que traz ao Porto uma aura de magia (pelo menos, para mim!), decidimos descer a rua dos Clérigos até à Praça da Liberdade, para apreciarmos o monumentalismo dos muitos edifícios ímpares que povoam a Avenida dos Aliados e dar um salto à estação de S. Bento!

O Porto estava cheio de gente. Turistas. Locais. Tudo!
Gente agasalhada, mas na rua. A apreciar. A viver a cidade.

Depois deste Domingo, a 2f correu calminha. Quase 100% caseirinha. Com muitos mimos e brincadeiras entre neta e avós!

Mas não queria que avós e primos fossem embora, sem os segundos conhecerem o Bar Tolo.
Não é novidade, para quem lê aqui o estaminé com regularidade, que somos fans.
Seja dos pratos da ementa, seja de ir lá pesticar de tudo um pouco.
E assim foi... O almoço de 3f, antes da viagem de regresso a Lisboa, foi um mix de petiscos à la Bar Tolo.
Outro sucesso! Ficaram fans. Do espaço e da comida.

E como acabar em beleza?
Claro... com um passeio pela Foz. Fria, mas soalheira! E... LINDA!  <3

Ficámos de alma e coração quentinhos.
Mas também já cheios de saudades...
Agora resta-nos pensar que daqui ao Natal é um pulinho e estaremos novamente juntos, a partilhar momentos!






PS:

E entre passeios na Foz, a avó J. (para não variar!) lá não resistiu à montra da Babyboom e quis entrar!
Disse-lhe logo: "Não faças isso. Esta loja é perigosíssima!!!" ahahaah
Raramente falo de marcas ou lojas de roupa aqui no estaminé, porque de facto não foi com essa intenção que eu e a CÁ criámos o tu Cá, tu Lá (até porque para esse fim já existem imensos mami-blogs à altura!!!), mas esta loja é a minha perdição.
Da simpatia da Luísa (e da Laura!) às marcas super originais (com constantes novidades!) e à loja, que apesar de super minimalista apetece lá ficar sem horas para sair... Adoro tudo!

Por isso, não resisti em partilhar aqui com vocês que a Babyboom é, sem dúvida, a minha loja de bebés e crianças preferida do Porto. Mas assim num... 15 a 0!






5.11.13

Manual de instruções? Really?

Ouve-se muita vez, no "universo dos pais", nomeadamente dos que o são pela primeira vez: "Aiiii... se eles viessem com manual de instruções... Isso é que era!!!"


E vá, pronto, seja feita a vossa vontade! ;)
Ele existe. E até já o ofereci, por brincadeira, porque tem - de facto - piada!


Mas, por acaso, acho que nunca dei comigo, ou ouvi o pai Mi., a dizer isso...
Não que não tenhamos tido 2 biliões de dúvidas. De todo. Que tivemos! E continuamos a ter...

Mas, de facto, cada vez mais acho que, seja por inexperiência, cansaço ou condicionamentos múltiplos, algumas (muitas?) vezes esquecemos-nos de usar o nosso instinto. E, apenas com ele, perceber melhor os nossos filhos.

Até porque se pensarmos bem, passada a turbulência, tudo parecia afinal fazer sentido.Os sinais estavam lá todos. Mas na altura...

Digo isto, mas muitas vezes também deixei o instinto a marinar e dei comigo a praguejar "mas o que é que se passa com esta miúda?", sem me dedicar devidamente a usar o meu instinto, o amor e sangue nos une, para a perceber...

Por exemplo:
Se temos um bebé que, 99% do tempo é calmo, tranquilo, bem disposto, dorme bem, come bem, tudo maravilha... Se calhar (!!!!) quando, numa semana, está mais agitado, impertinente, dorme pior, não quer comer quase nada e parece que só faz o que não deve, possivelmente não terá baixado sobre ele o demo ou coisa que o valha.

Se bem que, vá, digam lá, é na maioria das vezes o nosso primeiro pensamento, não é?  ;)


Mas lá está... No momento (e às vezes o momento dá-se de madrugada, o que não ajuda...), muitas vezes, queremos é que se calem e voltem a dormir. Queremos é que se calem e comam. E não os ouvimos. Não olhamos para eles com olhos de ver. Não os sentimos!

Porque se o fizermos - e caramba, eles são parte de nós!!! - está lá tudo.
Escarrapachado na nossa cara. Ali à mão de semear para ser resolvido!

Os nossos filhotes não precisam de vir com manual de instruções. Precisam de amor, carinho, compreensão, regras e limites, e de mais amor, e mais carinho e ainda mais doses de paciência. Com tudo isso, com sintonia, todas as fases menos boas são (mais facilmente!) ultrapassáveis.

E tomem lá inspiração... para os dias mais difíceis menos fáceis! <3