11.9.13

Dorme dorme, meu bebé... - #2

Pois é, tudo corria maravilhoso, com cada vez mais noites de 11h e 12h seguidinhas.
Bebé feliz e tranquilo. Pais felizes, sem olheiras e todos babados com a sua "cria"...

Até que, em meados de Julho, um tornado a que deram o nome de primeira virose gastroinstestinal nos "roubou" a nossa filha...


Tinha deixado de a amamentar há cerca de 15 dias e já me tinham dito que a seguir a isso eles ficam vulneráveis, pois ficam só "por eles".
Mas para primeiro achaque, foi a verdadeira entrada triunfal neste novo (i)mundo! Com direito a petéquias (Oi? Dizem vocês. Eu  também disse!) e tudo.

Pois é, depois de uma noite de internamento no Hospital Cuf Porto (que tem umas urgências de pediatria com funcionários super mega queridos!) por uma questão de prevenção, porque ela nem 10 meses tinha ainda... eis que voltámos para casa com uma M com invólucro igual, mas o bebé que (não) dormia na cama dela, era outro, só pode!!!

Eram maratonas de 45 minutos para a adormecer (ao colo, na cama dela...), para dormir............. 30 a 45 minutos apenas. Fossem as sestas de dia, fosse durante a noite!


Se leram o post anterior, lembram-se que nem nos primeiros dias de vida dela passámos por semelhante tormenta. Por isso, confesso-vos que tivemos alguma dificuldade em lidar com a coisa.
E noites para aprender a gerir com isto não nos faltaram!
Posso-vos dizer que foram mais de 3 semanas a dormir em suaves prestações de 45 minutos, noites inteiras, com intervalos de também 45 minutos a 1h para a adormecer pelo meio. Fantástico, não?

Sim, claro que sim. Claro que algumas noites, e contra todas as nossas convicções, cedemos e ela lá veio parar à nossa cama, onde a coisa foi... vá, ligeiramente menos má!

Até hoje, nem nós nem a pediatra percebemos que chip é que desconectou naquela cabeça. Se foi medo do hospital, se o que foi. A verdade é que ela odiava ir dormir. E estava sempre a acordar.
Ah... e "pormenor" muito importante: mal despertava, agarrava-se às grades da cama aos berros, como se lhe estivessem a fazer mal ou como se estivesse ali esquecida há meses!

Experimentámos então o Alivit Sonhos da Nutriben, experimentámos o Melamil da Milte... nada, tudo igual. Noite após noite.

Sinceramente, acho que não funcionaram porque o problema dela não era o usual. Como disse acima, parecia que o chip do sono tinha ficado alterado ou então que tinha medo de ficar ali sozinha...
N-ã-o  s-e-i!


Claro que enquanto esteve doente, e como esta virose foi das "antigas" e as diarreias e o mal-estar se prolongaram por muito tempo, tivemos sempre algum receio de forçar deixá-la a adormecer-se sozinha. Por isso foi mesmo muito duro.
Posso-vos dizer que estes momentos é que são os verdadeiros testes da maternidade! E os verdadeiros testes da capacidade dos pais (mãe e pai) conseguirem gerir a vida deles com um novo elemento, o filhote, sem que a harmonia deixe de fazer parte do dia-a-dia.

Entretanto, com ligeiras melhorias (e doses extra de amor e mimos e muita paciência nossa!), já dormia 2h, 3h, 4h seguidas... E lá fomos de férias!
Melhorou ainda mais um bocado. Passou a acordar, maioritariamente, só 1 vez. (e aí até acreditamos que tenha sido de termos dormido no mesmo quarto e ela nos sentir, naqueles despertares nocturnos em que condições normais está sozinha e se aconchega por ela e volta a dormir!) e até nos brindou umas 2 ou 3 noites (em 17!) sem interrupções.

Mas... nova virose! Em férias. (Ninguém merece, eu sei. E ela muito menos, 'tadinha!!!)
O que atrasou, um bocado, a nossa intenção de, novamente, aplicar o Método Estivill. Uma vez que, de volta ao estado saudável, era mesmo altura de a voltar a ajudar a habituar-se a adormecer sozinha novamente. Para o bem do desenvolvimento dela. E, vá, para o bem da nossa sanidade mental!

E assim foi. Uns dias depois de regressarmos a casa, mas ainda em férias (e apesar de termos uns pré-molares a romper!), lá recomeçámos...


Miminhos  e beijinhos mil (dos dois) depois... deitamo-la na cama, lengalenga habitual e lá saímos do quarto. Claro que chorou durante meia-hora. Claro que cumprimos os intervalos de tempo previstos para as visitas da praxe. E claro que em nenhuma das vezes lhe tocámos, apenas nos mostrámos e, com voz doce e calma, a tranquilizámos por palavras.
E, mais uma vez, no 2º dia, nas sestas diurnas, já ficava sem choros.
E, mais uma vez, há 3ª noite... ela lá ficou. Já sem choros também. Sem "ais" nem "uis", a noite inteira!
E, excepção feita a umas 2 ou 3 noites, tem sido assim. 10 horas, non stop, de soninho tranquilo.


A nossa baby girl VOLTOU!!! Yeeeeaaaahhhh. Hip. Hip. Hurra!

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